É nessa dança do ar, que podemos nesta época ver pipas coloridas pelo céu. Que delícia, sentir o vento levar e chegar quase no céu, poder conversar com os pássaros, e outra vez retornar.
Vai, vai, vai vento e leva cada elemento da natureza para o seu lugar, alegre os pássaros, faça dançar as belas árvores, leve para longe toda nossa tristeza, angústia e inquietações e alegre os nossos corações.
E em meio a tanto vento o conto do Saci vem assustar e alegrar a meninada, pois conta a lenda que ele gira dentro do redemoinho, quem sabe, se jogando ali uma peneira não podemos capturar o danadinho e assim fazer o nosso pedido. Podemos também aproveitar essa época para fazer bolinhas de sabão, cata-ventos e empinar pipas com as crianças
O costume se soltar pipas com as crianças tem muito sentido, pois quem não solta a própria alma para voar ate as nuvens e se deleitar com grande sopro – vento da sabedoria- não vai conseguir andar sozinho. Tudo que nós fazemos exteriormente tem uma força de fortalecimento interior.
Então, boa época dos ventos a todos e aproveitem!
Tudo começa sentindo o vento suave acariciando o rosto. Idealizamos a pipa, as cores, o tamanho, o modelo, a envergadura e já a vemos voando pelo céu. Então escolhemos o papel, cortamos e lixamos as varetas de bambu e, com linha e cola nas mãos, começamos a moldá-la com cuidado e delicadeza porque ela deve ser firme, mas precisa de leveza para subir alto e voar longe no céu. Tudo começa segurando aquele minúsculo corpinho ainda mole e frágil com olhinhos sonolentos, buscando identificar traços familiares naquela carinha rosada e inchada que acabou de chegar ao mundo. Então escolhemos as melhores fraldas, as melhores escolas, passamos noites acordados ninando, medindo febre, fazendo compressas e também somos muito solicitados para enfrentar monstros e lobos maus que se escondem no quarto. E vivemos dias exaustivos lutando como príncipes e reis, rolando pelo tapete da sala e fazendo guerra de almofadas, pedalando nossas bicicletas até o infinito que fica lá no fim da rua, consertando rodinhas de carros super velozes, lendo estórias de princesas, sereias e heróis, e tomando chazinho de água em xícaras minúsculas cor de rosa. Ainda encontramos tempo para trabalhar muito, porque queremos prover o melhor. Assim nos divertindo e convivendo dia a dia, vamos ensinando como somos. Pelos nossos exemplos eles vão aprendendo justiça, lealdade, amor, retidão de caráter, perdão, coragem e vão se moldando, porque precisam ser firmes, mas não podem perder a leveza. E chega um dia em que darão altos voos cuidando de suas próprias vidas, mas a nossa ligação sempre existirá e quando um precisar do outro é só recolher a linha que estaremos juntos novamente.
Meus parabéns a estes pais super-heróis!
Não esqueça que cada alimento tem sua safra. Os alimentos podem ser encontrados em quase todos os meses do ano mas, na época certa, eles são mais baratos e de melhor qualidade.
Agosto- Abóbora, acelga, agrião, alface, almeirão, beterraba, brócolis, cará, cenoura, chicória, couve, couve-flor, escarola, espinafre, inhame, mostarda, rabanete, rúcula, salsa, abacaxi, banana-prata, laranja-pera, melão amarelo, morango, tangerina morgote.
Fonte: Livro Alimente-se Bem – SESI
Conheça os benefícios da Canela
A canela é uma especiaria produzida a partir da casca das árvores do gênero Cinnamomum, nativas do sudeste asiático. Ela é utilizada há centenas de anos para dar cor, aroma e sabor para as mais variadas preparações culinárias ao redor do mundo. Você sabia que o consumo desse alimento, além de prazeroso, traz diversos benefícios à saúde?
Com o avanço da ciência e da tecnologia, foi descoberto que a canela possui ação antioxidante (proteção das células contra danos causados pelos radicais livres). Ela ainda faz bem ao coração (já que ajuda na redução do colesterol) e ao sistema de defesa do corpo (atua contra inflamações e micro-organismos que podem trazer doenças).
Uma das ações em que a canela mais se destaca é na prevenção e tratamento de problemas relacionados ao açúcar, como resistência à insulina, síndrome metabólica e diabetes tipo 2. Mesmo assim, ainda é cedo para confirmar essa eficácia de forma científica e recomendar o consumo nesses casos.
Como consumir
Você pode desfrutar dos benefícios e do sabor da canela de várias maneiras. Uma das formas mais comuns de consumo é polvilhando essa especiaria sobre frutas (cruas ou cozidas), cremes, mousses e outras sobremesas. Ela também pode ser introduzida em chás, pães e biscoitos.
Caldo de Inverno com Quinua (vegana)
Ingredientes
1 dente de alho
1 cebola picada
2 colheres (sopa) de azeite
500 ml de água
4 colheres (sopa) de quinua
1 xícara de cogumelos
4 colheres (sopa) de missô
Cheiro-verde, ramos de alecrim e pimenta-do-reino a gosto.
Preparo
Em uma panela, refogue o alho e a cebola no azeite. Adicione água à quinua e deixe cozinhar até a quinua amolecer. Acrescente os cogumelos, o missô, a pimenta-do-reino, o alecrim e sirva bem quente.
Poemas
Do vento (canção)
Alimenta o fogo, atormenta o mar
Arrepia o corpo, joga o ar no ar
Leva o barco a vela, levanta os lençóis
Entra na janela, leva a minha voz
Nuvens de areia, folhas no quintal
Canto da sereia, roupas no varal
Tudo vem do vem-tudo vem
Do vento vem tu-do vento vem
Do vento vem tudo
Tudo bem
Sacode a cortina, alça os urubus
Sai pela narina, canta nos bambus
Cabelo embaraça, bate no portão
Espalha a fumaça, varre a plantação
Lava o pensamento, deixa o som chegar
Leva esse momento, traz outro lugar Tudo vem do vem-tudo vem
Do vem-tudo vem
Do vento vem tu-do vento
Vem tu-do do vento vem
Do vento vem tudo
Tudo bem
(Arnaldo Antunes/Paulo Tatit/Sandra Peres)
O Vento
Eu não vejo o vento, mas o vento vem.
Ele desenha carneirinhos brancos com as espumas das ondas do mar,
Eu não vejo o vento, mas o vento vem sopra nos veleiros e nas jangadas, como soprou antigamente nas velas das caravelas.
Eu não vejo o vento, mas o vento dança.
Ele dança com as folhas secas que estão no chão, e elas giram,giram...
Eu não vejo o vento, mas o vento canta.
Ele canta nas árvores altas pinheiros,casuarinas, eucaliptos e todas elas balançam e cantam junto com vento.
Eu não vejo o vento, mas o vento é forte.
E desmancha meu cabelo, refresca meu rosto, toca tambor nas vidraças da janela.
Eu não vejo o vento, mas ele brinca no jardim com todas as flores.
E elas fazem um barulhinho engraçado. Como se estivessem rindo umas com as outras.
Eu não vejo o vento, mas eu gosto quando o vento vem.
Aprendendo com Poesia
Ruth Salles
*
Vai, vai, vai vento
Vai, vai, vai vento
Vai pelos caminhos
Pelos campos e florestas
Vai subindo de mansinho
Bem quentinho... até parar...
(Flávia Betty)
*
O Vento no Jardim
“O vento deu a volta no meu jardim
Desceu nas flores belas
E deu a todas elas
Bom dia assim...
As flores responderam de coração
As pétalas balançam
E bem de leve cantam em saudação.
O vento vem de novo, à luz do sol
Subiu na madressilva,
Buliu na margarida,
No girassol.
O brinco-de-princesa até dançou
Deu logo alguns passinhos,
Na ponta dos pezinhos
Saltou, saltou.
Gostei da voz do vento no meu jardim
E, quando ele me viu,
Eu acho que sorriu,
Voando assim.”
(Ruth Salles)
RODA DO VENTO- 01
Musica
Acorda dorminhoco que dia já raiou
Aurora que desponta convida a trabalhar
E o galo cedinho a muito já cantou
Ki,ki,ki,ki , ki,ki,ki,ki,kirikiki
Musica
Amiguinhos entrem aqui,
Entrem aqui, Entrem aqui .... (bater o pé direito).
Fiquem bem juntinhos
Fiquem bem juntinhos....( juntar os pés)
Plim, Plim, Plom levanta perna pra lateral direita e esquerda) 2 x
Vamos chamar o vento Huuuuuuuuu!
Verso
O vento é bom bailador
Baila baila e rodopia.
Baila, baila e assobia.
E tudo baila ao seu redor.
Levanta poeira do chão e espalha semente de montão.
Música
Olha o vento a soprar
Com as folhas quer brincar.
Olha o vento a soprar
Leva a pipa no ar
E o cata-vento não para de girar.
Musica
Olha ali... Olha o que?
Eu vi um saci...
Olha ali... Olha o que?
Eu vi o Pererê
Vem da floresta fazendo festa,
Vem de pulinho no rodamoinho,
Vai lá pro sítio fazer peraltice,
Peraltice de saci.
Sumiu, apareceu...
Viu-me e se escondeu!
Saci, saci, saci pererê
Mora no oco do toco
No oco do toco do redemoinho
Saci, saci, saci pererê
Usa um chapeuzinho,
Usa um cachimbinho
E pula de uma perna só (2x)
Saci Pererê, de uma perna só
Eu conheço você das histórias da vovó.
RODA DOS VENTOS - 02
As árvores estão bem juntinhas
Um ar levanta de mansinho
O vento vem voando,
As arvores vão se curvando
O furacão derruba-as
Em volta dançam as flores
Embora foi o furacão
As árvores nos seus lugares estão
Música
Veja só quem vem pra cá
Amigo vento a rodopiar
O vento quando é forte, ele se chama vendaval
O vento bem mansinho, é brisa lá no meu quintal
Roda pra aqui, roda pra lá, roda moinho não pode parar.
Roda pra aqui, roda pra lá, sempre ligeiro a rodopiar
Verso
O vento abraça as árvores, com todas vai bailar.
O sol aquece o baile, já tudo está a brilhar.
Que crianças muito alegres, que gostam de brincar, já vão por entre os parques com as árvores dançar.
“Pra dentro! Olha o vento, nos vamos a cantar!”
Música
Voa leve
Como a ave
Doce brisa
Tão suave,
Eia,eia,eia
Sobe, desce,
Vai e vem,
Balançando nosso ninho,
Balançando nós também
Eia, eia, eia.
Verso
Saci Pererê
Duende encantado
Mãozinha furada
Barrete encarnado
Música
Saci, saci, saci Pererê
Mora no oco do toco do redemoinho (2x)
Verso
No redemoinho
Do meio do pó
Surgiu um negrinho
De uma perna só
Música
Saci, saci, saci Pererê
Usa um chapeuzinho
Fuma um cachimbinho
E pula de uma perna só
Verso
De peito na boca
Olhando brejeiro
Tramou travessuras
Entrou no terreiro
Apagou meu fogo
Azedou o feijão
Fez trança no rabo
Do meu alazão.
Verso
Puxou bem as caudas
De todos os bois
Juntou num só nó
E fugiu depois
Saci Pererê
Só faz confusão
Tirou a banqueta,
E eu sentei no chão
Brincadeiras Cantadas
Eu sou o saci
Saci Pererê
E quem dos meus amigos
Eu vou escolher
Chuva, chuva, chove,
Chove sem parar,
Cobre a nossa terra, quero acordar.
Chuva, chuva, chove
Chove sem parar,
Cobre a nossa terra,
Quero a nossa terra
Quero já brotar.
RODA DOS VENTOS - 03
Música
Dê-me cá sua mão 2x
Chame logo, chame logo
Chame logo seu irmão.
Verso
Ló no alto da montanha
Onde sopra o vento sul,
Os meninos tomam banho
Na beira do rio azul
Gostam muito da escola,
Futebol e estripulia,
Mas preferem soltar pipa
Quando pinta a ventania
Música
Pipa, pipa, pipa, pipa
Pipa, pipa, pipa, pipa
Vamos todos soltar pipa
Verso
Olha as árvores bem juntinhas
O ar frio levanta de mansinho
O ar esta frio, mas cheio de luz
A noite comprida estrela reluz
Música
O vento sopra bem forte
E faz a roupa secar
O vento sopra bem frio
E faz a gente espirrar – Atchim!!
O vento sopra quentinho,
Levanta as ondas do mar
O vento sopra ligeiro
E faz a pipa empinar
Brincadeira cantada
Esta é a história da serpente
Que desceu do morro
Para procurar um
Pedacinho do seu rabo.
Ei, você ai é “um pedaço do meu rabão”.
(Vamos passando por debaixo da perna da professora).
RODA DOS VENTOS - 04
Música:
Dê-me cá sua mão. Dê-me cá sua mão.
Chame logo. Chame logo. Chame logo, o seu irmão.
Música:
Vamos chamar o vento(2X)
Música:
Vento canta, vento dança
E o amigo passarinho
Canta feliz e dorme em seu ninho
Verso
As árvores balançam, balançam, balançam
As árvores balançam, balançam com a brisa
Os passarinhos voam
Sim, voam
Os passarinhos voam
Sim, voam com a brisa
A linda flor se inclina, se inclina, se inclina
A linda flor se inclina, se inclina com a brisa
Música:
Vai, vai, vai vento
Vai, vai, vai vento
Vai pelos caminhos
Pelos campos e florestas
Vai subindo de mansinho
Bem quentinho...
Até parar...
Verso
O vento sopra bem forte
E faz a roupa secar
O vento sopra bem frio
E faz a gente espirrar – Atchim!!
O vento sopra quentinho,
Levanta as ondas do mar
O vento sopra ligeiro
E faz a pipa empinar
Música:
Olha ali... Olha o que?
Eu vi um saci...
Olha ali... Olha o que?
Eu vi o Pererê
Vem da floresta fazendo festa,
Vem de pulinho no rodamoinho,
Vai lá pro sítio fazer peraltice,
Peraltice de saci.
Sumiu, apareceu...
Viu-me e se escondeu!
Saci, saci, saci pererê
Mora no oco do toco
No oco do toco do redemoinho
Saci, saci, saci pererê
Usa um chapeuzinho, segura um cachimbinho
E pula de uma perna só (2x)
Brincadeira cantada
Eu sou o saci
Saci Pererê
E quem dos meus amigos
Eu vou escolher
Chuva, chuva, chove,
Chove sem parar,
Cobre a nossa terra, quero acordar.
Chuva, chuva, chove
Chove sem parar,
Cobre a nossa terra,
Quero a nossa terra
Quero já brotar.
Música
Sapatinhos de veludo eu vou colocar
E a boca fechadinha eu vou deixar
Para a história escutar.
HORA DA HISTÓRIA – 01
História de dedinho – Em um riacho
Em um riacho claro e branquinho vem nadando um lindo peixinho. Vem saltando e mergulhando. Balança e descansa. Balança e descansa e vai para o fundo do mar
História rítmica – A história da gangorra.
Certo dia o pai levou sua filhinha ao parquinho. Havia ali uma gangorra, e a menina queria tanto brincar de gangorra! Então ela sentou-se num lado da gangorra e pai sentou-se do outro lado da gangorra. A menina ficou lá no alto da gangorra e o pai em baixo.
- Vamos, vamos – gritava a menina. Mas a gangorra não se mexia, a menina era tão levinha e o pai era tão pesado!
Um menino de gorro vermelho sentou-se atrás da menina, mas a gangorra não se mexeu. As crianças ainda estavam muito leves.
Uma menina de tranças sentou-se atrás do menino de gorro vermelho. Mas a gangorra não se mexeu. As crianças ainda estavam muito leves.
Um menino de calça azul sentou-se atrás da menina de tranças, mas a gangorra não se mexeu. As crianças ainda estavam muito leves.
Então a menina pegou o seu ursinho de pelúcia no colo e de repente as crianças estavam lá em baixo e o pai lá no alto. Finalmente a gangorra se mexia, balançando para cima e para baixo. Que alegria!
Um ratinho passou e a história levou.
HORA DA HISTÓRIA - 02
Com o kantele – Elisa Manzano
O vento aqui soprou
E o coqueiro balançou
Estrelas no céu cintilam
Espantando o temporal.
Vai o barco navegando
E meus sonhos embalando
Os golfinhos vai saltando
E eu aqui sempre cantando
E o vento aqui soprou.........
História: Os três Bodes Bruse
Conto norueguês adaptado por Suse Konig
Era uma vez três bodes, chamados Bruse, que pastavam pelos campos
“ Plim,plim,plim,di plim,plim,plim,plim,di plim” assim fazia o menorzinho.
“Plam, plam,plam, da plam, plam, plam,plam, da plam” assim fazia o bode do meio, que tinha patas maiores.
“Plom, plom, plom, do plom, plom, plom,plom, do plom” assim fazia o maior de todos.
Depois de terem comido toda a grana daqueles campos, um deles falou:
- Aqui não encontraremos mais comida e estamos com fome, com muita fome! Vamos subir o pasto da montanha, pois lá teremos mais grama para nos satisfazer!
No caminho para a montanha havia uma ponte sobre uma cachoeira, sobre a qual iam passar os bodes. Debaixo desta ponte vivia um “troll”, grande e feio; com olhos enormes como pratos de estanho e nariz comprido como um cabo de rastelo.
Primeiro chegou o mais novo dos bodes Bruse, para passar a ponte.
“Plim,plim,plim, plim,plim,plim,plim,di plim” soou na ponte.
- Quem está trotando na minha ponte? - Gritou o “troll”.
-Sou eu, o pequeno Bode Bruse, indo às montanhas para pastar e engordar – respondeu com sua voz bem fina.
- Agora vou te pegar! – exclamou o “troll”
- Oh, não me pegues não, sou tão pequeno e magro. Espere um pouco, logo virá o bode Bruse do meio, ele é muito maior.
-Está bem,- disse o “troll”
Um tempinho depois chegou o Bode Bruse do meio querendo passar a ponte.
“Plam,plam,plam,da plam,plam,plam,plam,da plam” soou na ponte.
- Quem está trotando na minha ponte?-Gritou o “troll”.
- Sou eu, o Bode Bruse do meio, indo às montanhas para pastar e engordar – respondeu o bode, a voz dele na era tão fina.
- Agora vou te pegar! – exclamou o “troll”.
- Oh, não me pegues não, sou tão pequeno. Espere um pouco,logo virá o bode Bruse grande, ele é muito maior.
- Está bem, exclamou o “troll”.
E aí veio o grande Bode bruse “Plom, plom,plom,do plom,plom, plom,plom,do plom”soou na ponte.
O bode era tão pesado, que a ponte rangeu e estremeceu sob seu peso.
- Quem está pisoteando na minha ponte? -Gritou o “troll”.
- É o grande Bode bruse, - o bode respondeu, sua voz era bem grossa.
- Agora vou te pegar! – Gritou o “troll”.
- Sim, venha! Tenho duas lanças, com que furarei teus olhos!
Tenho duas pedras gigantes com que esmagarei teus ossos! – o bode exclamou e investiu contra o “troll”. Furou-lhe os olhos, esmagou lhe os ossos e com uma chifrada mandou o cachoeira abaixo. E aí ele foi às montanhas:
“Plim,,plim,plim,di plim,plim,plim,plim,di plim,”
“Plam, plam,plam,da plam, plam, plam, plam ,da plam”
“Plom, plom,plom, do plom, plom,plom,plom,do plom”
Lá os bodes ficaram tão gordos, tão gordos, que quase não conseguiram voltar para casa. E se ainda não perderam a gordura, estão gordos até hoje, deliciando-se com a grama do pasto.
HORA DA HISTÓRIA - 03
Música: Fadinha do silêncio, venha a nós.
História de dedinho
A portinha fecha quando está chovendo.
A portinha abre quando o sol está aparecendo.
Pra cá, pra lá, pra cá, pra lá, pra cá.
A florzinha fecha quando está chovendo.
A florzinha abre quando o sol está aparecendo.
Pra cá, pra lá, pra cá, pra lá, pra cá.
O guarda-chuva abre quando está chovendo.
O guarda-chuva fecha quando o sol está aparecendo.
Pra cá, pra lá, pra cá, pra lá, pra cá.
História rítmica
O Galo e a Carroça vazia
(Josef Guggenmos)
Em frente ao celeiro estava uma carroça vazia. O galo chegou, vôou em cima dela e gritou:
-Eu quero passear! Quem irá me puxar?
Chegaram duas galinhas e tentaram puxar a carroça, mas a carroça não saía do lugar.
-Ah, o meu peso! Disse o galo – Vocês não conseguem me puxar. Eu sou muito pesado. Mas eu quero passear! Quem irá me ajudar?
Chegaram dois porquinhos. Os porquinhos puxaram as galinhas e as galinhas puxaram a carroça, mas a carroça não saía do lugar.
-Ah, o meu peso! Disse o galo – Vocês não conseguem me puxar. Eu sou muito pesado. Mas eu quero passear! Quem irá me ajudar?
Chegaram duas cabras. As cabras puxaram os porquinhos, os porquinhos puxaram as galinhas e as galinhas puxaram a carroça, mas a carroça não saía do lugar.
-Ah, o meu peso! Disse o galo – Vocês não conseguem me puxar. Eu sou muito pesado. Mas eu quero passear! Quem irá me ajudar?
Chegaram dois bezerros. Os bezerros puxaram as cabras, as cabras puxaram os porquinhos, os porquinhos puxaram as galinhas e as galinhas puxaram a carroça, mas a carroça não saía do lugar.
-Ah, o meu peso! Disse o galo – Vocês não conseguem me puxar. Eu sou muito pesado. Mas eu quero passear! Quem irá me ajudar?
Chegaram duas vacas. As vacas puxaram os bezerros, os bezerros puxaram as cabras, as cabras puxaram os porquinhos, os porquinhos puxaram as galinhas e as galinhas puxaram a carroça, mas a carroça não saía do lugar.
-Ah, o meu peso! Disse o galo – Vocês não conseguem me puxar. Eu sou muito pesado. Mas eu quero passear! Que venha o mais forte no ajudar!
Chegou o touro. Agora as vacas puxavam os bezerros, os bezerros puxavam as cabras, as cabras puxavam os porquinhos, os porquinhos puxavam as galinhas e as galinhas puxavam a carroça e o touro empurrava por trás.
Assim os nove se esforçaram, suaram, puxaram e empurraram a carroça que continuava em frente ao celeiro.
Chegou João, o filho do fazendeiro. Todos os animais saíram de perto da carroça e cochicharam: - Querem ver? Querem apostar? Ele também não conseguirá tirar a carroça do lugar!
Mas João, o que foi que ele fez? Ele soltou o freio da carroça e a carroça, sozinha, rolou pra dentro do celeiro, onde era o seu lugar.
Um ratinho passou e a história levou!
Oração
Eu achei a minha estrela (3x)
E no coração guardei
História - O pônei vermelho
Era uma vez um pequeno pônei vermelho,
Galopa, galopa, galopa eia, galopa, galopa, ô.
Este pequeno pônei vermelho adorava correr livre pelos campos o dia todo.
Galopa, galopa, galopa eia, galopa, galopa, ô.
Toda manhã, em seu estabulo, ele pulava e resfolegava e escoiceava as patas no ar. Esse pequeno pônei vermelho não gostava de ficar preso. O fazendeiro trazia-lhe o feno fresco para o café, mas mesmo quando estava comendo, ele não conseguia parar de pular e de dar coices. Finalmente o fazendeiro abria a porta do estabulo e o deixava sair parar correr ao ar livre.
Uma vez no pasto, ele podia correr livremente o dia todo.
Galopa, galopa, galopa eia, galopa, galopa, ô.
A maior parte do ano, o pônei vermelho gostava de ficar ao ar livre. Mas durante o verão, a grama ficava cheia de terra e poeira e lhe dava coceira e o deixava desconfortável. Durante as noites quentes de verão, ele achava difícil dormir, pois seu pelo ficava muito quente e cocava. Ele rolava e pulava e dava coices e fazia muito barulho. Os outros pôneis começaram a reclamar do incomodo que ele era. “Se ele ao menos soubesse como ficar quieto, se ele ao menos soubesse como dormir”, eles diziam uns aos outros.
Finalmente, a ajuda veio de um amigo incomum – a escova de cavalariço que morava na prateleira do estabulo. Essa era a escova que o fazendeiro usava para escovar os seus pôneis no estabulo no final de cada dia. A escova sabia que o fazendeiro realmente queria escovar e cuidar do pequeno pônei vermelho, exatamente como os outros pôneis. Mas o fazendeiro não queria chegar perto desse pônei, pois ele estava sempre dando coices e pulando muito rebelde.
Uma noite, a escova decidiu conversar com o pequeno pônei vermelho sobre isso. Ela se deitou a na beira da prateleira do estabulo e sussurrou:
Pequeno pônei vermelho, ouça bem, eu tenho um segredo especial para contar, se você n, ao final do dia, quieto ficar, de suas inquietações, o fazendeiro ira tratar.
A princípio, o pequeno pônei vermelho fazia tanto barulho com seus coices e relinchos que ele não ouviu o segredo. Então, a escova falou mais alto.
Pequeno pônei vermelho, ouça bem, eu tenho um segredo especial para contar, se você n, ao final do dia, quieto ficar, de suas inquietações, o fazendeiro ira tratar.
Dessa vez, o pônei vermelho ouviu o segredo e ficou muito entusiasmado com a notícia. Ele também queria dormir à noite. Ao final do dia seguinte, ele chegou bem cedo dos campos e tentou desesperadamente ficar quieto no estabulo.
Era muito difícil impedir as quatro patas de se moverem. Elas amavam tanto pular e chutar e correr. Muitas vezes, ele tinha que dizer para suas patas – “por favor, fiquem quietas, por favor fiquem quietas!”
Logo, ele pode ouvir o fazendeiro se aproximar. Que surpresa para o fazendeiro encontrar o pequeno pônei vermelho quieto. O fazendeiro imediatamente começou a trabalhar com a escova – escovando o dorso do pônei e o pescoço e as patas. Escovando aqui e escovando ali. Oh, era tão gostoso – o pequeno pônei vermelho estava adorando cada minuto.
Depois que a escovação terminou, toda a coceira tinha ido embora do pelo do pônei vermelho. Naquela noite, ele pode ter a melhor noite de sono de sua vida. Os outros pôneis no estabulo também estavam satisfeitos que o pequeno pônei vermelho estivesse tão quieto durante a noite. Eles agradeceram a escova por compartilhar seu segredo.
Daquele dia em diante, o pequeno pônei vermelho sempre vinha cedo de seu galope nos campos. Ele esperava quieto até que o fazendeiro viesse escovar o seu pelo, até que ficasse bem gostoso, gostoso. Ele era um pônei feliz agora, e toda noite ele podia dormir. Ainda podia correr livremente pelos campos a maior parte do dia.
Galopa, galopa, galopa eia, galopa, galopa, ô.
É claro que a escova estava satisfeita também, pois não há nada que uma escova goste mais do que escovar e cuidar de todos os pôneis no estabulo.
Conto – histórias curativas - Susan Perrow
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