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Época de Micael

Foto do escritor: educacaoestrelasgueducacaoestrelasgu

Atualizado: 12 de set. de 2023



⚜️Temos que erradicar da alma todo medo e terror do que o futuro possa trazer ao homem.


⚜️Temos que adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.


⚜️Temos que olhar para frente com absoluta equanimidade para com tudo que possa vir.


⚜️E temos que pensar somente que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.


⚜️Isto é parte do que temos de aprender nesta era: viver em pura confiança, sem qualquer insegurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.

Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.


⚜️Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.


⚜️Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites.

Micael representa todo o esforço interno que deve nascer para a aquisição de uma consciência clara, pura, repleta de coragem e altos ideais. Se no adulto o caminho se faz na educação dos seus pensamentos, dos seus sentimentos e da sua vontade, na criança ele se faz através do cultivo da vontade em respeito à fase evolutiva em que ela se encontra.


Micael é a época das frutas vermelhas e pequenas, que contém ferro. É também a estação das flores, especialmente a de São Miguel (roxinha) e o Girassol. Utilizam-se as imagens da abelha, da espada, da balança (inteligência + coração) e do cesto de flores.

E Stanael viu que todos os anjos veneraram e louvaram a Deus, o Senhor. Preso de inveja ele decidiu igualar-se a Deus. Em seu orgulho pensou: “Meu trono estará nas nuvens do céu e serei venerado como Deus”. O Senhor, adivinhando seus pensamentos, enviou o Arcanjo Micael para que o afastasse dos Céus. Mas Satanás o atacou chamuscando-o com seu fogo. Disse Micael para Deus: “Fiz como me ordenaste, mas Satanael me queimou com fogo”. Então aumentou Deus o poder de Micael, e seu nome, que antes era Micha, desde esse momento se tornou Micael. Satanael passou a se chamar Satanás. E ordenou Deus que Micael com o cetro divino tocasse Satanás no ombro e o atirasse fora dos Céus com todo o seu séquito do mal. Porém, Micael ainda assim não conseguiu acercar-se do trono de Satanás, por causa do fogo que emanava dele. Então, criando coragem, bateu com toda força no ombro de Satanás como cetro de Deus e o afastou dos Céus, juntamente com seu séquito do mal.


Os adeptos de Satanás voaram durante três noites e três dias pelos ares como gotas de chuva. E no terceiro dia reuniram-se os anjos dos Céus, e Deus nomeou Micael como chefe dos exércitos celestiais. E os portais do Céu foram fechados, mas os anjos caídos foram deixados de fora. Muitos ficaram presos nas rochas ou caíram nos abismos, outros ficaram no ar e ainda outros chegaram à Terra para aliciar os homens, cada um à sua maneira, e até hoje aí estão.

(Lenda procedente da Bulgária)


Esta é a história de como São Micael ficou conhecido como guerreiro valente e destemido. Ele, representando o Bem imbuído de coragem e fé, vence o Mal (aqui representado por Satanás que, em outras histórias toma a forma de dragão). Não devemos pensar que isto é mera fantasia. Desde os princípios da Humanidade houve esta luta entre o Bem e o Mal, entre a Luz e as Trevas – não somente fora do homem no seu ambiente, mas principalmente dentro do próprio homem. O homem que busca a verdade muitas lutas precisa travar consigo próprio e não raro é destas lutas que vemos surgir as mais lindas histórias – são o colorido da história da humanidade – afinal, as cores também são manifestações de “luta” entre as trevas e a luz.


Se tomarmos Micael como exemplo, nos tornaremos guerreiros. Mas Micael, muito mais que um guerreiro valente, nos traz uma nova perspectiva: a da consciência. Porque vivemos numa época extremamente materialista e difícil, precisamos saber exatamente contra o que estamos lutando, com que “armas” e para quê.


Se a imagem de Micael ou de cavaleiros inspirados por Micael nos falam da coragem, da fé e do agir consciente, devemos agora pensar o que nos fala a imagem do dragão.


Aonde encontramos os ‘dragões’ modernos? Seria muito inocente pensar somente em Bem e Mal, puros e personalizados. A nossa questão aqui, vai mais longe: os dragões estão à toda parte, dentro e fora do homem. Enquanto fora podemos encontrá-los nas relações competitivas, na falta de tempo, nas discriminações sociais e raciais, no dinheiro que compra tudo, no trabalho desvalorizado, nas máquinas, nos agrotóxicos e em tudo o mais que torna o homem um ser pequeno e sem vontade própria.


Dentro do homem vivem “dragões” que nem sempre se manifestam claramente, mas que existem: são o egoísmo, a vaidade, o orgulho, o pretencionismo, a ganância, a gula, o medo, a covardia, a sordidez, a hipocrisia, o masoquismo e tudo o mais que desqualifica a alma humana, distanciando-a da Grandeza de Deus.


Lutar com estes “dragões” é, por assim dizer, a “sina”do homem moderno. É preciso se viver na sociedade moderna, com ou sem os recursos necessários. Mas, por mais problemas que tenhamos de enfrentar diariamente é preciso viver! Então, que vivamos dignamente, corajosamente, esperançosamente!

Rudolf Steiner disse que para a “época da consciência” (a que vivemos) não se deve pensar em matar o dragão, o que significaria aniquilar os problemas, afastá-los ou fingir que não existem; é preciso dominá-lo, subjugá-lo à nossa vontade, porque o homem é um ser possuidor de Vontade, e só à medida que ele souber fazer uso dela é que poderá crescer espiritualmente.


Assim podemos ver que todas estas histórias de dragão, S. Micael, príncipes e princesas não têm só a ver com as crianças. Estas imagens muito mais têm a dizer aos adultos, que precisam reaprender a ter coragem e fé nos desígnios celestes.


E afinal, como as crianças reagem à estas imagens? Com muito entusiasmo e até certo fascínio. No ritmo, ou na história, aparecem situações diversas onde diferentes tipos de sentimentos e reações vêm à tona: Quando o dragão ronda o castelo e rouba a princesa, ele é o mais forte e destrói a harmonia do reino. As crianças vivem o papel do dragão com naturalidade, porque o mal, para elas, é aceito como é. Ser a princesa raptada proporciona a situação ou fragilidade e idealismo, pois é ela que inspira coragem ao príncipe. O príncipe, por sua vontade própria, se oferece ao rei para salvá-la. Ele é corajoso, mas não é orgulhoso, pois humildemente se ajoelha e reza pedindo a Deus que o ajude. (Ele é a imagem da força bem direcionada).


Só então Micael se manifesta e abençoa o cavaleiro que, sentindo-se protegido enfrenta todas as dificuldades para salvar a princesa.


Aqui reside um importante detalhe da história: só quando um homem imbuído de força de vontade, que tem como objetivo uma causa justa, ergue seus pensamentos à Deus é que dos mundos espirituais são-lhe enviadas as forças necessárias. Micael é o representante destas forças, porque ele próprio é o guerreiro celestial.

Para terminar, recorro às palavras de D. Leonore Bertalot:


E nós, os adultos? Fazemos as perguntas que nos levam ao domínio que almejamos? Que força podemos receber da época micaélica?


O que devemos vencer em nós, para que possamos ser conscientes dos nossos atos, senhores de nós mesmos, sem medo, porque confiamos em nós? O dragão que devemos vencer em nós é a preguiça de pensar o difícil, o medo do desconhecido, a falta da seriedade para com aquilo que é o mais sagrado do homem.


Não é isto que compete ao homem moderno: - achar em si as forças para controlar a situação? Estamos no meio de graves problemas que ameaçam engolir-nos. A espada que vencerá e a CONSCIÊNCIA, a capacidade de agir conscientemente na hora certa. Cada um de nós é chamado à participar na luta para a Dignidade Humana, ou seja, a luta do homem contra o sub-humano. O chamado Micaélico do nosso tempo é:


(Texto de Simone S. Thiago)


Música:


“Onde está o castelo do rei

Onde está o castelo do rei

Eu não sei, eu não sei

Torres bem altas nós vamos construir

E o castelo vai surgir!”



Verso:


Em um castelo grande o rei vivia

Com sua filha princesa, que sempre sorria!

Ela gostava muito de dançar

E assim todo o povo alegrar.


Verso:

Verso:


Um príncipe valente, de escudo na mão

Queria salvar a princesa das garras do dragão.

Uma espada dourada do rei ganhou

E com ela uma longa jornada iniciou.


Música:


Lá vai galopando

Meu bom cavalinho

Florestas cruzando

Campinas, caminhos


Cavalo tão belo

Me leva ao castelo

Mas dentro da noite

Vai bem de mansinho

Vai bem silencioso

Meu bom cavalinho

Com cascos de prata

Brilhando na mata.


Verso:



Música:


“Oh Micael, celeste herói

Dá-nos força e coragem

Dá-nos força e coragem

Em nossos corações

Em nossos corações.”


Verso:


Uma luz brilhante iluminou o céu

E dela surgiu o arcanjo Micael.

“Abençoo a espada e o escudo dourado

E se tiveres coragem, não serás dominado!”


Música:



Verso:


O príncipe com força e coragem então

Enfrentou e venceu o temível dragão.

Finalmente a princesa estava livre

E o herói com muita glória vive!

Felizes voltaram ao reino dourado

Levando alegria ao pai muito amado.


Música:


“Micael, Micael, ó Arcanjo da luz celestial

Desperta em nós a força

Na luta contra o dragão.

A coragem e a verdade

No calor do coração.”




era uma vez um pobre homem que tinha tantos filhos como uma peneira tem furos, e todos os habitantes da aldeia já eram seus compadres.


Ao nascer-lhe mais um filho, sentou-se na calçada para pedir ao primeiro que passasse para ser padrinho. Veio então descendo a estrada um homem com um manto de cor cinza, ao qual pediu e ele aceitou com prazer. O velhinho foi junto e batizou a criança. Deu-lhe de presente uma vaca e um bezerro que tinha nascido no mesmo dia que a criança.


O bezerro tinha na testa uma estrela e iria pertencer ao menino. Quando o menino cresceu, o bezerro tinha virado um grande touro com o qual ia todos os dias ao pasto.

O touro sabia falar quando chegavam no topo da montanha ele dizia ao menino:


- Fica aqui e descansa, enquanto isso eu procuro o meu pasto. –Assim que o menino dormia, o touro corria como uma raio até o pasto celeste onde comia as flores douradas das estrelas.


Quando o sol se punha, ele voltava para acordar o menino e eles iam para casa. Isto se repetia todos os dias, até o menino alcançar de 20 anos.

O touro falou-lhe então: - Senta-te agora entre meus chifres e levarte-ei até o rei. Pede-lhe uma espada de ferro do tamanho de sete varas, e diga-lhe que queres salvar a sua filha. Logo eles estavam no castelo do rei.


O pastor desceu e foi ter com o rei. Este lhe perguntou por que ele veio e deu-lhe a espada desejada, mas sem muita esperança de poder rever sua filha.

Ela tinha sido capturada por um dragão de doze cabeças que morava muito longe. Ninguém podia chegar até lá, pois no caminho encontrava-se uma serra imensamente alta e depois um mar interminável e bravo.


Atrás dele morava o dragão em seu castelo de chamas.


Mesmo se alguém tivesse conseguido superar a serra e o mar, não conseguiria passar pelas chamas poderosas de seu castelo, e se tivesse alcançado o castelo, o dragão o teria destruído. Quando o pastor obteve a espada, sentou-se novamente entre os chifres e em poucos instantes estavam diante da serra imensa - “Podemos voltar”, falou ao touro, pois achava impossível escalá-la. O touro porém respondeu-lhe – “Espere um instante”, e depois de descer o menino, o touro pegou um embalo e moveu com seus chifres poderosos a serra inteira para o lado e eles seguiram em frente.

O menino se pôs novamente entre os chifres e logo estavam em frente ao mar – “Agora podemos voltar”, falou o menino, “pois ninguém aí consegue passar.” – “Espere um instante”, falou-lhe o touro, “e segure-se bem nos meus chifres”. Então inclinou sua cabeça até a água e bebeu toda a água do mar, de modo que podiam andar em chão seco, como num gramado. Logo avistaram o castelo em chamas. De longe sentiam um calor tão imenso que o menino não aguentava.

- “Pare”, gritou para o touro, não vá em frente, se não a gente vai se queimar.

O touro porém chegou bem perto e cuspiu toda a água que tinha bebido, apagando as chamas.


Estas transformaram-se numa grande fumaça cobrindo o céu de nuvens. Logo surgiu o dragão – “Agora é a tua vez”, disse o touro a seu amo – “Vê se consegues derrubar todas as cabeças de uma só vez”. Este juntou toda a sua força, tomou a espada com as duas mãos e com uma só pancada, todas as cabeças rolaram ao chão.


Mas o animal se debatia com tanta força que a terra tremia. Neste instante o touro pegou o corpo com seus chifres e lançou-o para as nuvens e nada mais se via dele. Então, falou ao menino: - “Minha tarefa chegou ao fim. Vá até o castelo, que encontrarás a princesa. Leva-a de volta para seu pai. Tendo dito isso, o touro correu para o gramado celeste e o menino nunca mais o viu.


O menino encontrou a princesa no castelo, feliz de estar livre do dragão terrível. Eles regressaram então para o pai, festejaram seu casamento e havia alegria em todo o reino.







A barata diz que tem Sete saias de filó É mentira da barata Ela tem é uma só. Ah, ah, ah, oh, oh, oh, Ela tem é uma só!

A barata diz que tem Um anel todo de ouro É mentira da barata Esse anel é do besouro. Ah, ah, ah, oh, oh, oh, Esse anel é do besouro.







Lá vem o seu Noé,

Comandando o batalhão,

O macaco vem sentado na cacunda do leão,

O gato faz... MIAU!

Miau, miau!

O cachorro faz... Au-au!

Au, au!

O peru faz... Gluglu!

O carneiro faz... Mémé!

E o galo garnisé faz queré-queré-qué-qué.









Micael, faz brotar no coração,

Força e coragem

Faz brotar nos corações!
















Meu limão,





meu limoeiroMeu pé de jacarandá

Uma vez esquindô lê, lê

Outra vez esquindô lá, lá.





Hoje em dia, quando uma conversa gira em torno do tema Arcanjo, algumas pessoas elevam suas mãos num gesto de recusa e simplesmente dizem que não lhes venham com essas ideias antiquadas na era da conquista lunar, dos foguetes e computadores. E, exaltadas continuarão dizendo: um anjo que, com a melhor da boa vontade, não consigo ver, deve ser o espírito do tempo - espírito que dirige a nossa época? Micael é um ser espiritual real, invisível aos olhos físicos, mas nem por isso menos real.


São Micael, conhecido também como São Miguel Arcanjo, é comemorado no dia 29 de setembro. É o defensor do bem contra o mal e também o Arcanjo da morte, que acolhe o bem e o mal das almas dos homens e os põe na balança.


Retratado em muitas pinturas antigas, observa-se que ele não mata o dragão, mas o domina sobre seus pés, sugerindo que o poder do mal deve ser superado e transformado pela força do espírito.


Este Arcanjo é descrito como um ser lutador. Ele tem a espada na mão. Com essa espada ele separa os espíritos, os escuros dos claros, os que trabalham para o futuro da humanidade daqueles que só fazem coisas para si, enfim os bons dos maus.


Sua imagem é luminosa. Ele também é chamado “A face de Cristo”. Seu olhar é sério, pois, para o julgamento próprio, para diferenciar, para lutar, necessita de compreensão, de saber e de coragem. Sua postura, apesar da luta é serena, pois ele não procura a discórdia, mas está pronto a lutar se o adversário o chamar ao combate. Ele não desafia outros à luta, mas ajuda aqueles que como ele estão sós numa luta corajosa. Sua aparência irradia clareza, coragem e força.



Não esqueça que cada alimento tem sua safra. Os alimentos podem ser encontrados em quase todos os meses do ano mas, na época certa, eles são mais baratos e de melhor qualidade.


Setembro - Acelga, agrião, alface, alho nacional, almeirão, beterraba, brócolis, cebola, cenoura, chicória, couve, couve-flor, escarola, espinafre, inhame, mostarda, rabanete, repolho, salsa, salsão, abacaxi, banana-prata, laranja-pêra, morango, manga, melancia, tangerina murcote.

👉 Fonte: Livro Alimente-se Bem – SESI (acesso em 03/08/14)

📖leia aqui o livro digital 👉 https://bit.ly/3LoP5MB








 
 
 

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