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Advento e natal

Foto do escritor: educacaoestrelasgueducacaoestrelasgu

Atualizado: 17 de mar. de 2023



As festas do ano são um acontecimento importante na vida e no ritmo da criança, e mesmo do adulto. Se tentarmos nos lembrar de nossa infância, as festas do ano parecem pequenas pedras preciosas. A civilização moderna tão consumista, incentiva apenas o lado comercial dessas festas. Mas elas têm um profundo sentido espiritual, e é um marco importante no ritmo do ano com suas quatro estações.


A época do Advento se inicia logo após os dias de finados, que é a época em que estamos envolvidos com os entes falecido

s, com o tempo já ido, com o passado. No advento, dirigimo-nos ao futuro, à época vindoura, assim como se expressa a composição da palavra “Advento”: aquele que vem. É uma época cheia de tradições e, aqui vamo-nos aprofundar um pouco em alguns de seus símbolos.

No advento deveríamos atravessar um portal enorme e silencioso: o que nos conduz do exterior que nos rodeia, para dentro do nosso mais oculto interior. O sol, o calor, a vegetação exuberante chamam nossa alma para fora de nós; isto está certo e correto quando ocorre na ocasião e hora certa. A alma até deve poder viver em um mundo de sensações e de beleza natural.


Se nos interiorizamos, haveremos de ver como nós somos e nos preparamos para o SER que virá, sem a necessidade de usar chavões, posturas adquiridas, máscaras. Chegou a hora de contar uma lenda do diabo: Para o diabo, o Natal era razão de grande aborrecimento.


“Se eu não conseguir acabar com esta festa, todo o ano a humanidade vai ter novamente a visão do céu e esta saudade voltará sempre. Deste modo não conseguirei acabar com o cristianismo”. E matutou muito; chegou a ficar pálido, mais magro e cheio de preocupações quando, repentinamente, soube o que fazer! E o que foi? Inventou a febre natalina! E desde então, sobrevêm aos homens, esta atividade febril na época do Natal! O comerciante PRECISA lucrar. Eis que surgem os dias “dourados”. E ao anoitecer da data máxima da cristandade, o homem está acabado; talvez ainda consiga contar o dinheiro... E provavelmente precisará de um longo sono! A dona da casa, porém, que deve se preocupar com filhos e parentes, com todos os tios e tias, com os preparativos da casa, quase desfalece no sofá ao chegar a noite santa – “Me deixem em paz! Não posso mais!”


Estes dois instrumentos infernais, o barulho e a pressa, amortecem em nossa alma todos aqueles sentimentos delicados e suaves que nos querem “re-ligar” à nossa origem celeste, mundo que foi perdido e esquecido.


Hoje temos a difícil tarefa de treinar nesta época de Natal de maneira consciente, o silêncio, a compenetração e a reflexão. Observar o céu estrelado, o nascer e o pôr do sol, recitar versos e orações iluminando assim o nosso interno e trazer a luz para o nosso mundo.


Além desta preparação interna como podemos preparar o Natal? Todo mês de dezembro serve para isto: o primeiro advento é o quarto domingo antes do Natal.


Nesta época começa o preparo do presépio e os ensaios das músicas de Natal. Pode ser algo muito simples como acordar de manhã e preparar uma mesa com flores e acender a primeira vela, fazer uma oração e cantar. Assim, todos os 4 domingos se acende primeiro uma vela e depois vão se acrescentando as outras velas, terminando com 4 velas. E em cada domingo podemos nos programar para fazer algo para o Natal como: confeccionar o calendário para acompanhar os dias que antecedem o dia 24/12; fazer uma coroa com pinheiro e fitas vermelhas para pendurar no teto ou colocar na mesa ou na porta de entrada; pode-se preparar as velas; preparar a árvore de Natal, as transparências para colocar nas janelas e claro não podem faltar os biscoitos enfeitados e a arrumação da casa e dos presentes.



O Natal é o festival da luz do mundo nascida dentro da escuridão. É uma época da esperança, período de renovação da fé e, que o ser humano um dia seja capaz de superar as falhas, as doenças físicas, emocionais e mentais, e deixar nascer o homem são, capaz de espelhar em si o cosmo. A nossa interiorização e nossa devoção ao próximo possibilita a liberdade do ser humano e a salvação da humanidade. Faça a sua parte e seja feliz. Bom Natal!


BIBLIOGRAFIA

Natividade Editorial Colibri – Associação Pedagógica Micael

– Texto -Natividade - Ano IX numero 4 – 1990.

– Texto – A Importância do Natal – Soline e Pierre Lienhard


A chegada do mês de dezembro reproduz a cada ano cenas que poderiam ser consideradas completamente irracionais por algum alienígena que se aproximasse de nosso País. Estamos em pleno final de ano, auge do verão aqui no hemisfério sul, com temperaturas bastante elevadas. No entanto, os ambientes todos estão tomados por indivíduos fantasiados com roupas pesadas e quentes, imitando a figura emblemática e mitológica do Papai Noel.


A tentativa é de reproduzir o contexto da Lapônia, uma província da Finlândia, onde as temperaturas podem atingir mínimas de -20° C nessa época do ano. Vem daí então o imaginário da neve, do pinheirinho, do trenó com as renas e tudo o mais que cerca o ambiente de Natal. Estranho sincretismo esse que conseguiu unir as tradições bíblicas que envolvem o nascimento de Jesus às estórias fantásticas do velhinho barbudo do norte europeu em um território equatorial e do outro lado do Oceano Atlântico. A tradição dos presentes – que remonta, na verdade, à chegada dos reis magos no dia 6 de janeiro – foi sendo aos poucos substituída pela pressão social em torno da oferta dos presentes no próprio dia do nascimento do menino Jesus.


Consumir, consumir e oferecer

assim, o espírito natalino se converteu à sanha das compras e das aquisições. Festejar o Natal passou a ser sinônimo de desejo de consumo, impulso expresso por todos – desde as crianças até os adultos de todas as idades e gerações. As cartas ingênuas à entidade desconhecida de barriga grande e barbas brancas, as trocas de presentes no ambiente de trabalho, as festas familiares com as encomendas acertadas previamente ou sob efeito surpresa do amigo-secreto. Pouco importa a forma, uma vez que o essencial é um elemento apriorístico: o consumo.


É importante reconhecer que a realidade brasileira é pródiga na criação e na ampla aceitação social de datas “comemorativas”, onde o foco é sempre o presentear outrem por meio de compras. Apesar de o Natal ocupar, de longe, o primeiro lugar em importância e em faturamento, na sequência surgem outros momentos que são utilizados para que a indústria e o comércio esquentem seus motores ao longo do ano. É o caso do Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Dia dos Pais, para citar alguns exemplos. Para além das questões de natureza cultural e de sociabilização, a grande marca deixada pelas organizações que constituem a nossa formação capitalista relaciona-se ao verbo comprar. Ou seja, transformar esse misto de desejo e de imposição social em circulação de mercadoria, em movimentação acelerada de valores de troca e de valores de uso.


Nesse aspecto, ganha relevância o papel desempenhado pelas estruturas de propaganda e marketing. Trata-se da criação de necessidades sociais e culturais de forma artificial e exógena, em processos onde os indivíduos se sintam motivados a desenvolver determinadas ações ou a adotar certos comportamentos em nome de uma espécie de “unanimidade construída”. O verdadeiro bombardeio a que estamos todos submetidos por várias semanas antes mesmo da data da ceia tem uma mensagem muito clara. Natal feliz é Natal com presente. Quem não recebe nada comprado na data deve se sentir menosprezado ou desprezado por aqueles que o cerca. Quem se atreve a não comprar presentes para oferecer não merece o carinho nem o bem querer de seus pares. A comemoração é fortemente carregada do elemento simbólico: o querer é avaliado a partir da quantidade, da exuberância e dos preços.


A criação das necessidades e a generalização das compras

Vale recordar, por outro lado, a importância adquirida por uma forma muito especial, em meio à multiplicidade de estratégias mercadológicas: a publicidade dirigida ao público infantil. Apesar da festa não ser dirigida apenas às crianças, o foco recai sobre essa parcela expressiva da população, que termina por exercer influência significativa sobre as decisões das famílias no período. Ainda que os espaços de tangência entre a ética e a legalidade estejam presentes em todo o tipo de propaganda, no caso específico do universo infantil a situação é ainda mais escabrosa. São pessoas ainda em processo de formação e amadurecimento, sem quase nenhuma capacidade de discernimento entre o necessário e o supérfluo, entre o real e a fantasia, com pouca referência a respeito de preços e capacidade de aquisição. Ou seja, é o caso típico de atividade que deve ser proibida por lei – em razão de seus reconhecidos efeitos nocivos para o conjunto da sociedade – e não ser liberada em nome da liberdade do mercado e da possibilidade de amplo de acesso à informação.


O padrão civilizatório hegemônico nos tempos atuais determina que a conquista da felicidade e a vigência do bem estar estão intimamente associados à capacidade do indivíduo ter e comprar. A posse dos bens é elemento sempre martelado pelos meios de comunicação, a todo momento associada à imagem da pujança, da beleza e do amor. Quem tem, pode. Quem tem mais, pode mais. Quem tem mais caro, pode ainda muito mais. Ocorre que na sociedade capitalista, a tendência é a da generalização das relações mercantis. Assim, via de regra, para se ter algo é necessário processar o ato da compra. A relação de troca se realiza por meio do equivalente geral, o dinheiro. E para os que ainda não reúnem as condições de recursos para a compra do presente desejado, o sistema oferece o instrumento mágico que permite a antecipação do consumo: o crédito.


A intermediação da esfera financeira ajuda a completar o ciclo da realização do capital, com a garantia de que o consumo se efetive mesmo na ausência dos recursos monetários no momento da aquisição do bem. Isso porque o modelo envolvido na dinâmica do capitalismo pressupõe a produção e a venda das mercadorias de forma contínua, sempre em escala crescente, para promover a acumulação concentrada de riqueza.


Esmagamento do espaço para práticas de sustentabilidade

De forma geral, a lógica que orienta a ação da empresa privada é a da maximização do lucro no curto prazo, sem nenhuma perspectiva de médio e longo prazo. No jogo pesado das disputas por novas fatias de mercado não existe muito espaço para a noção da sustentabilidade. Pouco importa se ela se refere ao aspecto econômico, ao elemento social ou à sua dimensão ambiental. Assim, o que interessa na “racionalidade” inerente ao processo de acumulação de capital é o crescimento do consumo em toda e qualquer escala.


Portanto, a mudança comportamental envolvendo inovações como “consumo consciente” ou “processos sustentáveis” só se viabilizam com a entrada em cena das políticas públicas, proibindo determinadas ações ou estimulando outras alternativas. A lógica pura do capital, atuando com plena liberdade, combina uma dialética de criação e destruição em sua própria essência.


Assim, o que todos verificamos à nossa volta com a aproximação do espírito natalino é a cristalização mais evidente da forma de funcionamento da economia capitalista. Nas sociedades hegemonizadas pelo padrão civilizatório do mundo ocidental, o mês de dezembro radicaliza e potencializa o comportamento social que assegura a reprodução ampliada dessa forma particular de organização social e econômica. Não basta um Natal que seja marcado apenas pelo espírito da solidariedade e pelo sentimento da fraternidade. O período das festas deve ser o momento do consumo, por excelência.


Os ingredientes que contribuem para manter esse gigante em movimento são introduzidos de forma crescente ao longo do processo. Isso significa a incorporação crescente de bilhões de novos agentes no mercado consumidor e a generalização do acesso às compras em escala global. Além disso, torna-se necessário avançar bastante nos processos envolvendo a chamada “obsolescência programada”, de forma a garantir a continuidade do ciclo de consumo por meio da redução da vida útil dos produtos. A propaganda também joga um papel essencial, ao incutir nos indivíduos valores e desejos que estão muito distantes das necessidades, digamos, mais reais e concretas.


Em suma, não é mais suficiente que as pessoas exerçam sua função de compradores finais de bens e serviços. O espírito natalino desnuda a realidade mais cruel do modelo no qual estamos sendo conduzidos. Não basta apenas o consumo. Faz-se necessário o consumismo exacerbado.




Diz a tradição cristã que as tábuas da humilde manjedoura que serviu de berço ao Menino Jesus se conservam em Roma, na Basílica da Santa Maria Maior. Encontram-se encerradas num cofre de prata, exposto à veneração dos fiéis na cripta da basílica.


E no local onde há mais de 2000 anos existia a gruta de Belém ergue-se uma igreja magnífica, construída no ano 326 por Santa Helena. No chão, uma estrela de prata assinala o local do presépio com a seguinte inscrição: “Aqui Nasceu Jesus Cristo Da Virgem Maria”.


Sabem quem teve a ideia de fazer o primeiro presépio? Foi São Francisco de Assis. O grande santo meditava muito sobre o mistério do nascimento do Salvador. Queria também que todas as pessoas admirassem e vissem com seus próprios olhos a realidade da pobreza externa em que Jesus tinha nascido. Queria compor de verdade um quadro semelhante para que, vendo-o, todos sentissem melhor o amor que lhe devemos. Estando em Roma falou desta idéia ao Papa, que a achou boa, e logo São Francisco pediu ajuda a um amigo chamado João de Velita, que tinha uma propriedade no bosque de Grécio.


João de Velita preparou tudo conforme S. Francisco imaginara: um altar armado para se celebrar a missa e uma gruta do monte, um feixe de palha, uma vaquinha e um burro. Mais nada. Cada qual imaginasse o Menino, a Virgem Maria e São José.


Depois convidaram as pessoas dos arredores e os frades dos vários conventos para que viessem assistir à missa da meia-noite na floresta.


_E assim foi. De todos os lados chegava gente com archote e lanternas, cantando em louvor ao Jesus Menino.


S. Francisco chegou e ajoelhou também diante daquele pobre cenário.


Rezou profundamente e o milagre aconteceu, o bom João de Velita viu que o santo segurava nos seus braços o Menino Jesus e que este lhe acariciava a face magra e pálida!


Daí em diante espalhou-se o uso de compor o quadro do nascimento de Jesus, agora com mais ou menos figuras, maiores ou menores, mas sempre com o fim de nos lembrar o desconforto e pobreza em que nasceu Aquele que é o Rei dos Reis e Salvador do Mundo.


Na Polônia, as zopkas (casinhas com a forma de estábulos), dentro das quais estão as figuras que representam Nossa Senhora, S. José e o Menino. Na cidade brasileira de São Paulo existe um famoso museu de presépios.


Em Portugal há numerosos presépios antigos, espalhados pelas igrejas de todo o país e muitos deles são da autoria do grande escultor Machado de Castro.


Tempo de espera

O Advento é o tempo de espera para o que há de vir: a preparação para a chegada do Natal. Ele começa sempre 4 domingos antes do dia 25. Palavra advento vem do latim Adventus: “chegada”, aquilo que antecede um evento, sendo uma preparação para um acontecimento.


A festa do nascimento do menino Jesus é o renascimento constante da força de Cristo em nós. Simboliza o amor ao próximo. Natal é o novo pedido a reorganização do velho. O advento é um preparo desse processo. Durante quatro semanas o espiritual se revela.


Rudolf Steiner (fundador da Antroposofia) afirma que recebemos uma convocação crística na época do Natal. Não se refere ao Cristo católico ou de qualquer outra religião, mas no sentido do significado etimológico da palavra: khristós = o ungido, o consagrado. Devemos nos conscientizar da origem humana: simplesmente divina. Ou seja: somos a condensação máxima de matéria espiritual. E, o Natal, quando se comemora o nascimento de Jesus, o ungido, pode reacender nossa fagulha luminosa. Trata-se de uma época em que a divindade surge anunciando, lembrando-nos de nossa essência consagrada, de nossa essência crística. É um momento de renovação de cada um de nós, trazemos à luz a criação do mundo vivenciando a cada semana um reino (mineral, vegetal, animal e o homem). Neste dia começamos a celebrar a espera com a coroa do advento e um cantinho do caminho de Maria até o estábulo com a manjedoura.


Com as crianças, devemos ser sutis, fazendo com que elas captem o verdadeiro espírito natalino, gradativamente. Preparamos o espaço onde a criança vive, para que a esperança do novo que há de vir, habite no coração de todos. As crianças adoram o Natal e esperam ansiosamente pelo período. Para que elas cresçam envolvidas com a espiritualidade do Natal e não apenas esperando para abrir os presentes, precisamos trazer à elas as lindas e ricas imagens natalinas e as variadas possibilidades atividades que antecedem a Grande Noite.


PREPARAÇÃO DO PRESÉPIO

Deus reuniu os seus anjos e escolheu entre eles aqueles que iriam preparar o planeta anunciando a vinda de seu Filho.


Parte 1 – O anjo azul


O primeiro Anjo tinha as asas azuis. Voando em meio à escuridão mais profunda, adentrou a esfera da Terra e uma onda azul luminosa atravessou a crosta terrestre colorindo as pedras, formando uma plataforma que começou a brilhar e irradiar luz para os quatro cantos do universo.


Primeira Semana = No primeiro dia apenas o cenário. Um pano azul-marinho de algodão, com o anjo, representando o céu, na mesa coloca-se um pano marrom e nas bordas vermelho. Não se deve esticar os panos e sim deixá-los com bastante dobras, para dar volume. Colocam-se também as estrelas, a cada dia uma a mais para que o céu esteja repleto delas no dia de Natal.


No segundo dia até o fim da semana as crianças devem colocar as pedrinhas. Representando a terra e o reino mineral.


Parte 2 – O anjo verde


O segundo anjo tinha as asas verdes. Assim que sua luz tocou a Terra, todos os tons de verde formaram um lindo tapete aquarelado. Flores rebentaram por todos os lados e folhas se agitaram nos ramos das árvores como borboletas. Cada onda de luz verde foi acompanhada do murmúrio dos regatos e do eco estrondoso das cachoeiras. O zunir dos ventos anunciou aos quatro cantos do mundo a vinda da criança divina.


Segunda Semana = Coloca-se a terra, o laguinho de espelho ou vidro com papel celofane azul por baixo, as plantas (gravatá, barba de bode, ramo de pinheiro, etc.) ou planta-se alpiste com as crianças. Representando o reino vegetal.


Parte 3 – O anjo amarelo


O terceiro anjo tinha as asas amarelas. Ele recebeu um raio de luz do Sol. Quando chegou a Terra, os pássaros encantados com aquela luz se enfeitaram com penas brilhantes e começaram a cantar e a dançar. As borboletas voaram agitadas e os raios de luz fizeram lindos desenhos em suas asas. Os bichos dos quatro cantos do mundo, curiosos, queriam saber quando chegaria à criança celestial. Todos se aqueceram com a luz e se enfeitaram, cada um a seu modo.


Terceira Semana = Coloca-se a casinha onde irá nascer o Menino Jesus, esta pode ser feita de galhos de árvore, palha, cerâmica ou uma gruta de pedras, etc. Os animais, o burrinho, a vaca e as ovelhas, ficam dentro da casinha ou campo. Podem ser feitos de argila, de cera de abelha, de feltro e lã de carneiro. Representando o reino animal.

Quarta semana = As figuras de José e Maria e os pastores se aproximando da casinha. Feitos de feltro ou lã. Representando o fogo e o homem.


Parte 4 – O anjo vermelho


O quarto anjo tinha as asas vermelhas. Ele recebeu diretamente de Deus a chama vermelha, para iluminar os corações humanos, anunciando uma nova era para a humanidade na Terra, a era do amor e da fraternidade.

Dia Do Natal = O nascimento do menino Jesus. O berço pode ser feito de casca de nozes com um pouquinho de lã, palha, argila, cera de abelha, feltro etc. O mais simples possível.


Como fazer uma Coroa do Advento

A coroa poderá ser feita com ramos de pinheiro ou araucária grossos e firmes, sustentados por fitas vermelhas. Firma-se na coroa quatro velas grossas.


  • 1ª cor azul – acende-se a vela azul a partir do 1º domingo do Advento e em todos os dias dessa semana.

  • 2ª cor verde – acendem-se a vela azul e a verde a partir do 2º domingo do Advento e em todos os dias dessa semana.

  • 3ª cor amarela – acendem-se as três velas (azul, verde e amarela) a partir do 3º domingo do Advento e em todos os dias dessa semana.

  • 4ª cor vermelha – acendem-se todas as velas a partir do 4º domingo do Advento.


Em cada dia conta-se o trecho da história e acende-se a vela correspondente ao domingo do Advento, acrescentando um anjo e uma vela a cada domingo que se passa até completar os quatro anjos da história, bem como as quatro velas.


willi nuesh

Na história da humanidade há uma figura, na qual a atitude e a mentalidade própria do Avento se nos defronta como que personificada: é Maria. Ela é o ser humano que pôde preparar o corpo para o Redentor que estava vindo. Para ele Maria estava de “boa esperança”, a espera advêntica para ela foi um fato corpóreo. Ela cuidou de germe que devia vir á luz do mundo.


Mas Maria é também uma alma advêntica. Isto verifica com maravilhosa nitidez no evangelho de Lucas, o qual, aliás, é o evangelista de Maria. Aprofundar-se na questão da atitude da alma de Maria corresponde ao caráter da época de Advento. Assim como Maria se tornou o envoltório protetor do menino Jesus, assim a época de advento quer ensinar ao homem a preparar sua alma para se+r envoltório do Cristo. Como deve ser minha alma para poder ter esperança de nela nascer o homem superior, o homem-espírito? Como minha alma deve conduzir-se, como deve agir para que o “Filho do Homem” possa nela manifestar-se? O que ela tem que fazer, como ela tem que ser para que o Filho de Deus possa nela revelar-se? Olhar para a atitude da alma de Maria pode dar respostas a essas perguntas.


O evangelho de Lucas primeiro descreve a anunciação do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel. Como o evangelho caracteriza a alma de Maria? O que ela faz? Como ela se conduz? Dos dizeres do evangelho (Cap.1, 29-38) depreendem-se os seguintes modos de conduta: Maria é


• a que se assusta com a palavra( ela fica confusa, atônica, perplexa) • a que reflete sobre a palavra ( ela pondera, medita, pensa) • a que pergunta ao anjo ( ela interpela o anjo) • a que se submete á palavra do anjo ( ela se entrega á vontade de Deus)


A alma de Maria fica perplexa com a palavra do anjo. Ela se deixa tocar e abalar pela vivência supra-sensível, não permanece fria e fechada perante tal vivência. Ser inabalável nem sempre é uma virtude, pode indicar endurecimento e insensibilidade. Quem não se emociona com nada, não tem nem possibilidade de evoluir e nem futuro. Maria está aberta perante o mundo espiritual. Não traz couraça com torno da alma que a feche para o Espírito. Ela se expõe ás forças e aos seres supra-sensíveis, não lhe opõe resistência e reserva. Por isso o Espírito consegue penetrá-la, falar-lhe poderosamente. Inicialmente ela não estava á altura desse falar e nela prevalecia uma certa confusão, até mesmo medo.


Ela treme sob o bafejo do mundo divino. Ela é como um instrumento de cordas que sob a mão do tocador treme e vibra. Uma atitude contrária mostraria uma alma que diante da palavra do espírito permanece endurecida em si mesma, surda e não-receptiva. A alma de Maria pode ser abalada. Ela não permanece em preguiçosa apatia e insensibilidade. Depois que Maria, em certa camada de sua alma, superou o assustar-se, uma outra faculdade nela se faz valer: o pensar, a reflexão; ela (consigo) “refletiu, que saudação seria aquela”. Superando o sentimento de susto, passa a atuar a força do pensamento com a qual procura assimilar a vivência. Para além da alma que sente, entra em ação a alma pensante, a razão. A alma de Maria é também pensadora. Pensando, ela quer obter clareza sobre a vivência espiritual, pensando, ela quer dominar a confusão em que a colocou o encontro com o anjo. Ao fazê-lo, o anjo pode, então, revelar o nascimento do filho Jesus, que será chamado Filho do altíssimo.


Em seguida, Maria ergue-se para uma ação arrojada. Ela ousa perguntar ao anjo: “Como pode ser isto, se não conheço homem algum?” (1,34). Podemos dizer que se tratou de uma audaciosa interpelação, pois foi necessária uma grande coragem e força interior, levantar-se para uma palavra própria diante do poderoso arcanjo. Maria consegue ter a força de alma de colocar uma questão de cognição no âmbito da vida supra-sensível. Ela não é das almas resignadas que acreditam em limites do conhecer, porém crê corajosamente que para a alma que pergunta possam fluir respostas do mundo dos espíritos, capazes de esclarecer e solucionar os enigmas da vida. A alma de Maria crê no conhecimento. Perguntando audaciosamente, seu empenho cognitivo se dirige ao supra-sensível. Ela não pode permanecer parada com a simples anunciação do mundo espiritual, porém ousa perguntar como pode ser. Ela quer entender, quer saber, com humana força de consciência ela quer compreender como a palavra do anjo deve ser recebida e traduzir a relação do supra-sensível para o pensar humano. Ela não recebe a revelação com fé cega. E o anjo atende e diz sim ao seu audacioso empenho por conhecer. Á sua pergunta ele responde: ”O Espírito Santo virá sobre ti...”. O Espírito Santo ilumina a sua alma que luta por consciência. Ele satisfaz seu anseio cognitivo, sua sede de saber. Maria experimenta a verdade, que a satisfaz seu anseio cognitivo, sua sede de saber. Maria experimenta a verdade, que a satisfaz no fundo do seu íntimo: “Nenhuma palavra que vem de Deus será sem força” (1,37). Impulsos espirituais autênticos se impõem, alcançam sua meta. Segurar isto no íntimo denomina-se crer. Por isso, mais tarde Elisabeth exclama: ”E bem-aventurada é a que creu no cumprimento daquilo que lhe foi falado da parte do Senhor”, (1,45). Um impulso proveniente do Espírito encontrará conclusão, realização. Com esta verdade permeia-se totalmente a alma de Maria.

Assim que a vivência espiritual pôde, então, desembocar nas palavras de total submissão á vontade de Deus: “Maria porém disse: Vê, eu sou a serva do Senhor; aconteça a mim conforme a tua palavra”, (1,38). Não é uma submissão cega, pois sua alma obteve esclarecimento do mundo espiritual. Ela se une á vontade do Espírito, porque sabe. Profunda paz agora nela opera, mas essa paz, essa comunhão com a vontade divina foi antecedida por uma luta interior, por um drama íntimo. Maria atravessou o susto, a reflexão, o perguntar, para finalmente unir-se nas profundezas íntimas com a vontade de Deus, expressa pela palavra do anjo. Ela se mostrou: abalável, pensativa, crente na cognição, submissa a Deus.


Com estas quatro faculdades a alma de Maria é, também, modelo para o homem de atualidade. São forças de Advento. Se as nutrirmos e cuidarmos, farão da nossa alma a morada d’Aquele que vem.






A coroa do advento Luzindo na escuridão

Se sua luz eu contemplo,

Alegra meu coração


Uma vela no começo,

Logo duas e afinal,

Três e quatro se acendem

Chega a noite de Natal












Pinheirinhos que alegriaTralalalalalalalala Sinos tocam noite e dia Tralalalalalalalala É Natal que vem chegando Tralalalalalalalala Vamos pois cantarolando Tralalalalalalalala













Noite azul sem igual Deus nos dê um feliz Natal Nosso lar está cheio de luz Paz na Terra, nasceu Jesus!


Os passarinhos de Nazaré Estão felizes a cantar O nascimento de Jesus Fonte de amor, fonte de luz











Borboleta pequenina

Saia fora no rosal

Venha ver que lindas flores

Que hoje é noite de Natal!
















Botei meu sapatinho,

Na janela do quintal.

Papai Noel deixou,

Meu presente de Natal.

Como é que Papai Noel,

Não se esquece de ninguém,

Seja rico, ou seja, pobre

O velhinho sempre vem!








A viagem e Maria às estrelas

Sobre estrelas, sobre astros Vai Maria a caminhar Ouro puro, luz divina Ao seu filho vai levar

O seu passo santo e leve As estrelas vêm olhar E a Terra no Natal Suas mãos vão abençoar

Deitado em manjedoura Que de berço serviu Jesus pequenino Docemente dormiu

Estrelas fulgurantes Inundaram de luz O berço de palhas

Onde estava Jesus

O gado que mugia O menino acordou Tão meigo e sorrindo Jesus não chorou

Eu te amo pequenino Que nasceu em Belém Vem guarda meus passos E meu sonho também

Surgem anjos proclamando Paz na Terra e a Deus louvor Vão seus hinos entoando Nas montanhas em redor Glória a Deus nas alturas






Noite feliz


Noite feliz, noite feliz Ó Senhor, Deus de amor Pobrezinho nasceu em Belém Eis na lapa Jesus, nosso bem

Dorme em paz, ó Jesus Dorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite feliz Eis que, no ar, vem cantar Aos pastores, os anjos do céu Anunciando a chegada de Deus


De Jesus, Salvador De Jesus, Salvador

Noite feliz, noite feliz Ó Jesus, Deus da luz Quão afável é o Teu coração Que quiseste nascer nosso irmão

E a nós todos salvar E a nós todos salvar







Vinde Pastores


Vinde pastores alegres ver Jesus

Do céu os anjos chamam cantando,

Dos céus os anjos chamam cantando.

Vinde ver Jesus

Os pastores procuram na noite escura e fria. Seguiam somente o canto dos anjos que ressoava em seus corações.

Encontraram no pequeno estábulo um brilho especial, assim resolveram bater com seus cajados.

Poc, poc, poc..........poc, poc,poc.....

Oh! De casa tem alguém que possa me mostrar o caminho desejado?

José abre a porta e pergunta: "Olá ! o que estão procurando meus amigos?"

Os pastores: "Bom amigo procuramos uma criança divina que aqui deve ter nascido. Viemos para saudá-la e trazer –lhes presentes."

José disse: Se é o que quereis podem entrar. Aqui está a criança divina com sua mãe. A criança estava deitada num coxo e ao lado estavam o burrinho e a vaquinha descansando.

Os pastores ajoelharam- se e ofereceram seus presentes e suas bênçãos.

O primeiro o pastor ofereceu uma garrafa de leite para alimentar a criança

O segundo pastor trouxe uma ovelha de seu rebanho

O terceiro pastor ofereceu um pouco de lã para aquecer a criança divina.


Cantar

Noite Feliz

Noite Azul

Pinheiro de Belém


Guachito torito (cânon argentino)

Al niño recién nacido Todos le ofrecen un don Yo soy pobre, nada tengo Le ofrezco mi corazón

Huachi-to torito Torito del corralito Huachi-to torito Torito del corralito

Del árbol nació la rama De la rama nació la flor De la flor nació María De María el Redentor

Huachi-to torito Torito del corralito Huachi-to torito Torito del corralito

A la huachi huachi torito Torito del portalito A la huachi huachi torito Torito del portalito

Huachi huachi torito Torito del portalito Huachi huachi torito Torito del portalito


O Tannenbaum Weihnachtslieder O Tannenbaum, o Tannenbaum, wie treu sind deine Blätter: du grünst nicht nur zur Sommerzeit, nein, auch im Winter, wenn es schneit. O Tannenbaum, o Tannenbaum, wie treu sind deine Blätter! O Tannenbaum, o Tannenbaum, du kannst mir sehr gefallen! Wie oft hat nicht zur Weihnachtszeit ein Baum von dir mich hoch erfreut! O Tannenbaum, o Tannenbaum, du kannst mir sehr gefallen! O Tannenbaum, o Tannenbaum, dein Kleid will mich was lehren: Die Hoffnung und Beständigkeit gibt Trost und Kraft zu jeder Zeit. O Tannenbaum, o Tannenbaum, das soll dein Kleid mich lehren!


DE ONDE VEM, PASTORA






Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram alegres. Crianças, homens e mulheres, pobres e ricos vinham vê-lo, trazendo presentes.



Vendo aquela gente que ia e voltava, passando embaixo dos seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao Menino Jesus.


ele abane docemente o bebê, disse a palmeira.


- Eu vou apertar minhas olivas e elas servirão para amaciar suas maõzinhas e seus pezinhos, disse a oliveira.


- E eu? Que posso dar? Perguntou o pinheiro.


- Você, responderam as outras – você não tem nada para dar. Suas agulhas pontudas poderiam picar o Menino Jesus.


O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:


- É mesmo, vocês têm razão: eu não tenho nada para oferecer.


Um anjo que estava ali perto, escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.


Lá no céu, as estrelinhas começaram a brilhar. O lindo anjinho olhou para o alto e chamou-as. No mesmo instante elas desceram, com boa vontade, e foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado.


Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do Menino Jesus, ao ver aquela árvore tão linda, ficaram brilhantes e felizes.


É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam suas casas com luzes, estrelas e pinheiro, na véspera de Natal.


Irmãos Grimm


Era uma vez uma pobre menina, cujos pais haviam morrido. Era tão pobre, que não tinha nem quarto para morar, nem caminha para dormir; nada mais possuía além da roupa do corpo e um pedacinho de pão, que uma pessoa caridosa lhe havia dado.


Contudo, era a menina muito boa e piedosa.


Como se achava completamente abandonada de todo o mundo, pôs-se a vaguear de cá e de lá pelos campos, confiando-se à guarda do bom Deus.


No caminho, encontrou um mendigo, que lhe disse; - Pelo amor de Deus, dá-me alguma coisa para comer! Estou com tanta fome!


A menina deu-lhe o pedaço de pão que tinha, dizendo-lho:

- Deus te ajude.


E continuou o caminho.


Logo depois encontrou uma menina que chorava e disse-lhe:


- Tenho tanto frio na cabeça! Dá-me alguma coisa para cobrir-me.

Ela tirou, prontamente, o gorro e deu-lho.


Pouco mais adiante, encontrou outra menina que estava transida de frio e não tinha sequer um jalequinho para se agasalhar. Ela despiu o seu e entregou-lho.


Finalmente, mais além, outra menina pediu-lhe a saia; ela imediatamente deu-lhe a sua.


Por fim, chegou a um bosque e já caía a noite; aproximou-se-lhe outra menina e lhe pediu a camisinha; a boa criatura pensou:


- E já noite escura, ninguém me verá. Portanto, posso bem dar-lhe a minha camisa.

Despiu-a e entregou-lha.


Depois de ficar sem nada, sem um farrapo no corpo, ficou lá no bosque muito sozinha. Mas, no mesmo instante, as estrelas do céu puseram-se a cair, e ela viu, com assombro, que eram lindas moedas reluzentes.


E, embora ela se tivesse despojado da sua camisinha, tinha uma completamente nova, de finíssima cambraia a cobrir-lhe o corpo.


Então, apanhou e recolheu nela as lindas moedas e ficou rica para o resto da vida.


Irmãos Grimm

Um sapateiro tinha ficado muito pobre, sem que lhe coubesse a culpa. E, por fim, só lhe restava um pedaço de couro, para um único par de sapatos. Cortou-o à noite, a fim de aprontá-lo na manhã seguinte e, como tinha a consciência tranquila, deitou-se calmamente, fez as suas orações e adormeceu. No outro dia, depois da prece matinal, quando ia sentar-se para iniciar o trabalho, viu os sapatos, prontinhos, em cima da mesa. Ficou assombrado, sem encontrar explicação para aquilo. Tomou-os nas mãos e examinou-os cuidadosamente. Haviam sido feitos com tal capricho, sem nenhum ponto errado, que pareciam uma verdadeira obra de arte.


Logo depois entrou um freguês e, como os sapatos lhe agradassem muito, pagou mais por eles. Com esse dinheiro, o sapateiro pode comprar couro para dois pares. Cortou-os à noite, disposto a trabalhar neles no dia seguinte. Mas não foi preciso: ao levantar-se, lá estavam eles, prontinhos da silva. E também não faltaram os compradores, que lhe deram dinheiro suficiente para que adquirisse couro para quatro pares. Também a esses ele encontrou terminados no outro dia. E assim continuou acontecendo. O calçado que cortava à noite, encontrava concluído na manhã seguinte. Começou a ter boa renda e, por fim, tornou-se um homem rico.


Certa noite, pouco antes do Natal, o sapateiro, que já havia cortado o couro para o próximo dia, antes de deitar-se, disse à mulher:

– Que tal se esta noite ficássemos acordados para ver quem nos presta tão grande auxílio?


A mulher concordou e foi acender uma vela. Depois o casal escondeu-se num canto da sala, atrás de umas roupas ali penduradas.


Ao soar a meia-noite, apareceram dois ágeis e graciosos homenzinhos, muito pequeninos e sem roupa alguma, que se sentaram à mesa do sapateiro. Apanharam todo o couro cortado e, com seus dedinhos, se puseram a costurar, bater e puxar o fio com tanta ligeireza que o sapateiro, assombrado, mal podia acreditar nos seus olhos. Não cessaram até que tudo estivesse pronto e depois desapareceram rapidamente.

No dia seguinte, a mulher disse:

– Os anõezinhos nos tornaram ricos e devemos mostrar-lhes a nossa gratidão. Com certeza sentem muito frio, andando assim nuzinhos, sem nada em cima do corpo. Sabes de uma coisa? Farei para cada um deles uma camisinha, um casaco, colete e calça, e um par de meias de tricô. Tu poderás fazer-lhes uns sapatos.


Ao que lhe respondeu o homem:

– Parece-me boa ideia!


E, à noite, em vez de couro cortado, puseram os presentes sobre a mesa: depois esconderam-se para ver o que fariam os homenzinhos.


À meia-noite chegaram eles, saltitando, e logo se dispuseram a começar o trabalho. Quando, porém, em vez de couro cortado, encontraram as graciosas peças de roupa, ficaram no princípio admirados, mas logo mostraram imensa alegria. Vestiram-se com incrível rapidez e, alisando as roupas no corpo, puseram-se a cantar:


“Não somos rapazes bonitos e elegantes.

Depois saltaram e dançaram, brincando em cima de cadeiras e bancos. Por fim, saíram dançando porta fora. Desse dia em diante, nunca mais apareceram. Mas o sapateiro viveu bem pelo resto de sua vida e sempre teve sorte em todos os negócios que fez.


Era uma vez um homem que saiu por uma noite escura para pedir fogo emprestado. Ia de casa em casa, batendo de porta em porta e chamando:

– Pessoas queridas, ajudem-me! Minha mulher acabou de dar a luz e preciso acender um fogo para aquecer a ela e a criancinha.


Mas como era noite profunda, todos os seres humanos dormiam e ninguém lhe respondeu. O homem caminhou, caminhou …


Finalmente avistou ao longe o clarão de um fogo. Andou nessa direção e viu que um fogo ardia no campo. Uma porção de ovelhas brancas estavam deitadas envolta da fogueira e dormiam enquanto que um velho pastor tomava conta do rebanho.


Quando o homem, que desejava emprestar o fogo, se aproximou das ovelhas viu que três cachorros enormes repousavam e dormiam aos pés do pastor.


Todos os três acordaram com sua o seu chegar e escancararam suas poderosas goelas como se fossem latir, mas não se ouvia o maior ruído. O homem viu como seus pelos se eriçavam nas costas , viu como suas presas agudas brilhavam alvas no reflexo do fogo e como os cachorros se atiravam contra ele. Sentiu como um dos animais se pendurou em sua mão e outro no seu pescoço. Mas os queixos e os dentes com os quais os cachorros queriam morder não lhes obedeciam e o homem não sofreu o menor mal.


Agora, o homem desejava continuar ao encontro do que ele necessitava. Mas as ovelhas estavam deitadas tão próximas umas das outras, dorso a dorso, de forma que ele não conseguia passar. Então o homem subiu pelas costas dos animais e caminhous osbre eles em direção ao fogo. E nenhum dos animais acordou ou se mexeu.

Quando o homem quase alcançara o fogo o pastor levantou a cabeça. Era um homem velho e taciturno, altivo e duro contra todas as pessoas. E quando viu o estranho, pegou o seu cajado comprido e pontudo , o qual costumava segurar em suas mãos quando pastoreava o seu rebanho e arremessou-o contra o estranho. E o cajado dirigiu-se sibelando, direto contra o homem, mas desviou antes que o acertasse e continuou longe pelo campo.


Chegando ao pastor, o homem disse:


– Querido amigo, ajude-me. Cede-me um pouco de fogo. A minha mulher acabou de dar a luz e preciso acender um fogo para aquecer a ela e a criança.”

Normalmente o pastor teria negado, mas quando se lembrou de que os cachorros não podiam fazer mal a ele, que as ovelhas não fugiram e que seu cajado não quisera matá-lo, então sentiu um pouco de medo e não ousou negar ao estranho aquilo que pedia.


– Leve o quanto você precisar, disse ele ao homem.

O fogo já tinha queimado quase tudo. Não sobraram pedaços ou galhos, apenas um amontoado de brasas e o estranho não tinha pá nem balde onde transportar o carvão em brasa. Quando o homem viu isto, tornou a dizer:

– Leve o quanto puderes! E alegrou-se do fato que o homem não podia levar o fogo consigo.


Mas o homem curvou-se, retirou o carvão das cinzas com as próprias mãos e as abrigou dentro de seu manto. E as brasas nem chamuscaram as suas mãos quando este as tocou, nem o seu manto, mas sim, o homem as levou consigo como se fossem nozes ou maçãs.

Quando esse pastor, que era um mau e amargurado, presenciou tudo isto, admirou-se , pensando:

– Que noite será esta, onde os cães não mordem, as ovelhas não se assustam, o cajado não mata e o fogo não queima?”

Chamou o estranho e disse a ele:

– Que noite é essa?Qual é a razão de todas as coisas lhe fazerem misericórdia?


O homem respondeu:

– Se você não o vê, não posso dizê-lo.

E em seguida quis retomar logo o seu caminho para acender uma fogueira e poder aquecer a mulher e a criança. Mas o pastor pensou que não gostaria de perder este homem de vista antes de averiguar o significado de tudo isto. Ele levantou e o seguiu até chegar aonde o estranho estava alojado. Ali o pastor viu que o homem nem possuía um casebre para viver , mas que ele tinha alojado sua mulher e acriança dentro de uma gruta de pedras, nuas e geladas. Então o pastor pensou que aquela pobre e inocente criança poderia morrer de frio, e apesar de ser um homem muito cruel , sentiu-se tocado e resolveu ajudar a criança. Desceu a sua mochila das costas e retirou uma pele de ovelha branca e macia e deu ao homem desconhecido e disse que ele poderia acamar a criança em cima dela. E no mesmo instante em que mostrou que ele também podia ser misericordioso, abriram-se os seus olhos e ele avistou o que antes não via e ouviu o que antes não ouvia.

E ele viu que ao seu redor, se encontrava um denso círculo de pequenos anjinhos de asas prateadas. E cada um deles segurava uma lira e todos cantavam em voz alta que nesta noite nasceu “o Salvador”, que redimirá o mundo.


E então ele entendeu, por que nesta noite as coisas estavam tão felizes, ao ponto de serem incapazes de fazer mal a alguém.


Não somente em volta do pastor se encontravam anjos, mas pelo contrário, ele os via em toda a parte. Estavam sentados sobre a gruta e sobre a montanha e voavam sob o céu. Vinham andando em grandes grupos pelo caminho, e conforme iam passando, paravam para dar uma espiada na criancinha.


Havia grande júbilo e tudo isto ele podia avistar na noite escura, dentro da qual antes não percebia nada. E ele estava tão contente pelo fato de seus olhos agora verem, que caiu de joelhos e agradeceu a Deus.”


História de Natal retirada do livro ” A boneca de madeira e outras estórias…” compilada pelas professoras: Elizabeth Costa Grande e Pelcida D’Agostino ( EWRS)


Há muito tempo atrás o Anjo Gabriel surgiu para Maria e Disse:


“Maria, eu sou o Anjo Gabriel que te anuncia Tu terás um filho Cujo o nome você deverá colocar de Jesus Uma criança muito especial. Ela virá a ser chamada o filho de Deus”.



Maria e o jovem carpinteiro chamado José iniciaram uma vagem até Belém. Eles eram muito pobres, mas confiavam na previdência divina. Maria com a gravidez avançada segue o caminho e é auxiliada pelo pequeno e gentil jumento que em momentos difíceis a carregava em seu lombo. Numa noite fria cansados e com fome chegaram a Belém. Começaram então a procurar um lugar onde pudessem descansar.


José bateu com o seu cajado em várias estalagens, porém tudo estava lotado. Alguns eram gentis outros não. Clamaram a Deus por um cantinho onde pudessem descansar.

Em seguida encontraram outro lugar e José bateu forte com seu cajado. TOC, toc....


Sai o estalajadeiro.

"O que querem?"

Perguntou o estalajadeiro.


"Queremos um abrigo para passar a noite. Minha mulher está esperando uma criança e precisa de descanso. "


Disse José.


"Minha casa também está ocupada. Porém se quiserem acomodar-se no estábulo? Assim posso arrumar alimento e cobertas para descansarem. Fico feliz em ajudar. Exclamou o Estalajadeiro. Temos uma vaca e podem recolher seu jumento também para descansar da longa viagem. "


José e Maria agradeceram ao estalajadeiro e se recolheram no estábulo agradeço a Deus por estarem protegidos do frio e aquecidos com os alimentos.


Enquanto isso os pastores que estavam dormindo no campo com suas ovelhas. Sonharam com o Anjo Gabriel que disse:


"- Acordem hoje à noite ira nascer uma criança muito especial que irá abençoar toda a terra."


Os pastores acordam assustados com a notícia e resolvem ir em busca da criança divina.


(uma lenda da Franz Pocci - das fremde Kind)


Numa pequena casa. no começo de uma floresta vivia um pobre diarista que catava lenha e vendia para ganhar um dinheirinho. A esposa e as duas crianças ajudavam pai sempre que podiam. O menino chamava-se Velentin e a menina chamava-se Maria. Para a alegria dos pais, os dois viviam piedosos e se os dois viviam piedosos e se comportavam muito bem.


Numa noite. no inverno. lá fora estava bem frio. o vento soprava e tudo estava coberto de neve. A família estava sentada à mesa e comendo um pedaço de pão, eles agradeciam à Deus. O pai estava lendo um verso da Bíblia. quando alguém bateu na porta e uma voz bem fininha chamou :


"Deixe-me entrar na sua casa. Eu sou uma criança bem pobre, não tenho o que comer. nem para onde ir, acho que vou morrer de frio. Deixem-me entrar!"


Valentin e Maria se levantaram depressa e abriram a porta e disseram –


“Entre pobre criança... nós mesmos não temos muito. mas temos mais que você e o que nós temos. nós vamos dividir com você''.


A criança entrou e aqueceu as mãos e os pés gelados. Os dois irmãos prepararam o que tinha para comer e deram à ela. Depois disseram:


“Você deve estar cansada. venha e deite-se na nossa cama. Nós podemos dormir no sofá”


E a criança estranha respondeu:


“O meu pai no céu lhes agradecerá!"


Elas levaram o pequeno hóspede ao seu quarto, colocaram a criança na sua cama, cobriram ela com o cobertor e pensaram:


"Nossa. como nós temos vida boa, nós temos o nosso quarto quente e a nossa caminha, mas a pobre criança não tem nada, apenas o céu como o teto para andar e se deitar".


Na hora que os pais foram para a cama. Valentin e Maria se deitaram no sofá perto do forno e disseram :

"A criança estranha vai dormir bem hoje a noite".


se desejaram boa noite e dormiram.


Algumas horas depois a pequena Maria acordou e chamou seu irmão:


"Acorde. Valentin. acorde! ''


Era uma música maravilhosa de harpa e alguém cantando.


"Ó Santa Criancinha,

cumprimentando você

com música de harpa,

e canto".


“Você dorme bem.,

você Santa criancinha,

nós tomamos conta,

na noite escura”


"Oh felicidade da casa,

em que você está hospedada,

vai ser abençoada,

E bem encantada"


As crianças escutaram tudo isso e alegremente foram ver pela janela, de onde vinha aquela música. No leste já podiam ver a aurora e na frente da casa tinha muitas crianças que tocavam harpas e alaúdes dourados e estavam vestidas com roupas prateadas.


"'Que surpresa!” As crianças se perguntavam enquanto alguém tocou no ombro delas. Os irmãos se viraram e na frente deles estava a criança estranha, com vestido dourado e uma coroa dourada. Falou para eles:


“Eu sou o menino Jesus, que passa na terra para trazer felicidade e sorte para as crianças piedosas. Vocês me hospedaram nesta noite, pensando que fosse uma criança pobre que vocês queriam ajudas e agora eu vou abençoar vocês"'.


Ele pegou um galho de um pinheirinho que tinha perto da casa e plantou-o na terra e falou:


“O galho vai crescer e vai dar pontas todos os anos!”


E num momento desapareceu com as crianças que fizeram a música - os anjos.


O galho cresceu e virou árvore de Natal, cheio de maçãs douradas e nozes prateadas e floresceu todos os anos.


E enquanto, no Natal. ficamos alegres em frente à árvore enfeitada, com toda beleza e muitos presentes, vamos pensar também nas crianças pobres, que não tem nada para comer nem vestir.




Era uma vez, um rei que tinha três filhos. Quando sentiu que o fim da vida se aproximava, ele chamou os seus filhos e disse:


O fim do meu tempo se aproxima, e assim o reino será dividido entre os três. Tu, o maior, que tanto amas a água, receberá as terras do oeste, onde o mar celeste toca o mar terrestre.


Tu, meu segundo filho, que ama a terra verde e florida, com seus bichos e cristais, receberás o reino do meio.

Tu, meu filho menor, que nos picos das montanhas mais altas admiras a primeira luz do sol nascente, deverás receber o reino do leste.


Porém, meus filhos, deveis saber que virá sobre o meu reino uma época em que as estrelas não mais se espelharão no mar da terra, em que o sol deixará de brilhar e a terra verde será coberta por um manto de gelo e neve.


Então, devereis vestir as coroas e as capas reais, que sua mãe outrora tecera para vós, e sair pelo caminho até encontrar, nas trevas da terra e na noite escura, a criança envolta pelo brilho da luz das estrelas. Se, a seguir, fizerdes o certo, as estrelas tomarão a se espelhar no mar terrestre, a luz do sol tomará a brilhar e a terra verdejante reflorescerá novamente.


E o rei entregou a capa azul do mar celeste e do mar terrestre ao filho maior; entregou ao filho do meio a capa verde da terra e o menor recebeu capa vermelha do sol nascente.


Pouco depois o rei morreu e cada filho partiu para a terra que lhe fora destinada. O maior foi para o oeste, o menor para o leste e o do meio para o reino do meio.


Mas como acontece às vezes, todos os três pensaram que o pai antigamente, reinava sobre aquelas terras todas e que, agora, cada um possuía apenas uma terceira parte do reino inteiro. E, assim, cresceram a inveja, o ciúme e o ódio no coração dos príncipes irmãos e cada um decidiu, secretamente, atacar, com seu soldados, os dois outros, para conquistar suas terras, lutando até ter reunido para si o reino inteiro do pai.


Mas, enquanto cresciam a inveja, o ciúme e o ódio em suas almas e ocupados com os preparos para a guerra, eles não perceberam com􀀂 as estrelas empalideceram, a força do sol diminuirá e o frio aumentara. E, houve uma noite em que o irmão do oeste estava na divisa da terra verde, o irmão do meio alcançara a terra do sol nascente, enquanto isso, o irmão menor estava por pisar no pais do irmão do mar terrestre e celeste.


Nesta mesma noite, que parecia não ter fim, nenhuma estrela brilhava no céu, um vento gelado soprava e a neve caia cobrindo a terra. Eles esperaram muito tempo, mas a madrugada não chegou. Esperando, na fria escuridão, eles se lembraram das palavras do pai e ficaram silenciosos. Cada um por si, envergonhado, voltou para o seu castelo, trocou a armadura pela capa real, colocou a coroa na cabeça e novamente partiu, à procura da criança que, nesta noite escura da terra, estaria envolta no brilho das estrelas.


E aconteceu um milagre: das suas coroas surgiu um brilho que iluminava seu caminho escuro e solitário. Depois de algum tempo, cada um podia ver uma suave luz aparecer ali, onde o céu e aterra se tocam. E esta luz crescia.

Algo começou a crescer também no coração dos três irmãos em seu caminho solitário. Eram perguntas tímidas e uma forte esperança. Cada irmão pensava consigo mesmo:


Será que meus dois irmãos também estão a caminho?


Será que eles sabem que eu pretendia fazer guerra contra eles, para roubar-lhes as terras que herdaram do nosso pai?


Será que eles também sentem tanta vergonha pela inveja, o ciúme e ódio que causaram este frio terrível e a escuridão total do céu?


Será que eles poderão me perdoar?



Karl Schubert


O mensageiro de São Nicolau, caminhando pela roda das estrelas, encontrou-se lá em cima com Maria, mãe de Jesus. Ela andava, assim ele contou às crianças, de uma estrela para outra a pedir dádivas para seu filhinho. Tudo o que queria era poder fazer uma camisola para envolvê-lo quando chegasse à Terra.

Para isso, cada estrela do céu, da grande roda dos 12, deu-lhe fios de ouro da sua coroa de raios. Todas as forças augustas do céu, sol e estrelas migrantes, saudaram-na e ajudam-na.

Enquanto a Terra, no decorrer de um ano, dava a volta em torno do sol, o caminho de Maria ia de estrela em estrela. Nas grandes festas celebradas na Terra pelos homens, na Páscoa, em Pentecostes, as suas mãos trabalham diligentemente, e ela pôs fio sobre fio, vez a vez, tecendo um tecido tênue, luzidio. Todo ele era luz e claridade.

Ela apressou o seu trabalho. Na noite de Natal, a camisola devia estar pronta. Sempre lhe vinha o receio de não consegui-lo, pois o ouro das estrelas não se mantinha na trama por si só. Continuamente, os fios de ouro também eram colocados, se irradiavam e se expandiam. Foi então que apareceram junto dela, como fiéis ajudantes, os anjos das crianças boas que viviam aqui na Terra. Eles levaram para cima, em suas mãos puras, as boas ações, os bons pensamentos, e as boas palavras de crianças.

Lá no alto, tudo se transformou em ouro, e esse é o ouro terreno das almas das crianças. Suavemente, brilhou nos fios tremeluzentes. E foi com esses fios de ouro da Terra que Maria juntou e entrelaçou os fios de ouro do céu e preparou para o MENINO JESUS a camisola da Noite de Natal.

Todas as crianças boas podem se tornar, portanto, seus auxiliares.

Havia no alto de uma montanha três árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira olhando às estrelas disse: Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.

A segunda, olhando o riacho suspirou: Eu quero ser um navio grande para transportar reis e rainhas.

A terceira, olhou o vale e disse: Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim levantem os olhos e pensem em Deus.

Muitos anos se passaram e, certo dia, três lenhadores cortaram as árvores que estavam ansiosas em ser transformadas naquilo que sonhavam.

Mas os lenhadores não costumavam ouvir ou entender de sonhos...

Que pena!...

A primeira árvore acabou sendo transformada em um cocho de animais coberto de feno.

A segunda virou um simples barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

A terceira foi cortada em grossas vigas e colocada de um lado num depósito.

Então, desiludidas e tristes, as três perguntaram: Por que isso?

Entretanto, numa bela noite, cheia de luz e estrelas, uma jovem mulher colocou seu bebê recém nascido naquele

cocho de animais e, de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo.

A segunda árvore estava transportando um homem que acabou por dormir no barco em que se transformara. E quando a tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse: Paz!

E num relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu e da terra.

Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se quando vigas foram unidas em forma de uma cruz e um homem foi pregado nela.

Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas pouco depois, no domingo seguinte, o mundo vibrou de alegria. E a terceira árvore percebeu que nela havia sido pregado um homem para a salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.

As árvores haviam tido sonhos e desejos, mas sua realização foi muitas vezes maior do que haviam imaginado.

Portanto, não devemos esquecer:

“Não importa o tamanho do seu sonho, acreditando nele, nossa vida ficará mais bonita e muito melhor para ser vivida...”




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Hoje temos a receita de biscoitos bem temperados chamados “Spekulatius”.

Você precisará de:


👉 2 pedaços de manteiga - amoleça

👉 ¾ xícara de açúcar

👉 1 ovo

👉 1 colher de chá de chocolate em pó

👉 Casca ralada de 1 limão

👉 1 colher de sopa de mel

👉 2 xícaras de farinha de trigo

👉 1 colher de chá de fermento em pó

👉 ½ xícara de amêndoas picadas

👉 1 colher (chá) de canela em pó

👉 ½ xícara de cardamomo em pó

👉 1ª pitada de cravo em pó


Como fazer:


Bater a manteiga em creme e ir acrescentando o açúcar até ficar esbranquiçada. Acrescente o ovo, o chocolate em pó, a casca do limão e o mel. Mexa o tempo todo e bata mais 10 minutos. Misture a farinha, o fermento, os temperos e as amêndoas e junte ao creme de manteiga e amasse bem com as mãos. Deixe descansar por duas horas ou durante a noite na geladeira. Depois abra a massa numa superfície enfarinhada com o rolo de macarrão (+ ou – 2mm de grossura) e faça os biscoitos com forminhas (estrelinhas, lua, etc.) ou com o auxílio de um copo. Asse em forno moderado por 15-20 minutos. Tire logo da assadeira e deixe esfriar. Guarde os biscoitos em latas enfeitadas até o Natal (não use plástico).


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